Ainda com toda a propaganda subliminar da cultura expansionista armamentista estadunidense inserida, amava ThunderCats.
Os mocinhos teriam caído — sem opção de escolha — em um planeta chamado, devido a uma coincidência enorme, Terceiro Mundo. Assim que chegam, a 1ª cousa que fazem é construir a Toca dos Gatos que representaria uma base militar instalada num país estrangeiro. Os protagonistas, então, iniciam a busca pelo mineral thundrilium que simbolizaria a exploração de fontes de energia fósseis como petróleo. Mumm-Rá, the Ever-Living é a encarnação do mal injustificado, o ditador déspota vitalício de um estado soberano. Mutantes seriam os rebeldes; enquanto ThunderCats são exemplos de honra e felinos esguios sexys (leão, tigres, pantera, jaguar, leopardo...), eles são caricaturas de primatas (Simiano), répteis (Escamoso), animais carniceiros (Abutre e Chacal)... Thundearenses ainda seriam os idolatrados defensores das mulheres atraentes: amazonas morenas claras e fracos e indefesos: RoBear Berbils (cópias descaradas dos ewoks) que, por sua vez, comporiam os nativos que povoam aquela suposta nação estranha.Give it your best shot.
Me referi, obviamente, à série clássica dos anos 1980 (como tô velho!). Recentemente, os ThunderCats ganharam um remake sobre o qual postei o seguinte vídeo no YouTube; A Jornada dos Petalars.
Post Scriptum – Por que é tão recorrente o figurino de vilões sinistros conter capuz, vide: A Morte, Dr. Destino, Esqueleto, Mumm-Rá, Duende Verde, Ivan Drago e outros tantos menos suntuosos, e mais nerds, que não vou citar para não estender muito e não queimar demais o filme?
Nenhum comentário:
Postar um comentário