O amor não acaba. A natureza é pragmática. Somos o resultado do conflito entre instintos básicos de procriar e de auto-preservação. Da perspectiva bioquímica, amar é, meramente, uma questão de produção de oxitocina e quanto maior a quantidade dessa substância, proporcionalmente, maior será também a liberação de dopamina. O excesso desse neurotransmissor é prejudicial à integridade física do indivíduo. Para evitar que o corpo entre em colapso ou resulte em qualquer outro malefício, a manutenção do, apregoado, amor romântico tem prazo de validade, estipulado em cima da finalidade de perpetuar a espécie; dura, em média, quatro anos, o tempo necessário para a concepção, gestação, nascimento e primeiros cuidados com o filho. Quando o organismo interpreta que o ciclo foi cumprido, o amor se transforma... antes acabasse.
domingo, 15 de abril de 2012
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